Casados por 30 anos, e convivendo uma rotina, são surpreendidos , quando o marido chega em casa, e ao invés de atirar os sapatos num canto da casa, pendurar o casaco, e se dirigir à mesa para esperar o jantar, ele , já entrando mais cedo em casa, mal abre a porta, anuncia que vai deixá-la.
Estabelece o início da guerra e tudo que ficou trancado durante 30 anos, vem à tona: velhas feridas, infidelidades , descontentamentos e desgostos, provocando impropérios, e chegando ao duelo físico.
O autor EDWARD ALBEE, dramaturgo norte- americano sugere que o casamento é uma zona de guerra, sem vencedores, mas combatentes mutuamente esgotados.Mostra o casal vivendo um amor, com momentos de indiferença, raiva, traição (de ambos), drama e comédia., cuja conclusão pode ser esta: o casal cuida mais de suas plantas e jardim do que um do outro ou seus próprios sentimentos.
Eu gostei muito desta peça, pois em certos momen tos, o filme de minha vida apontava também, e me imaginei até , uma bela atriz ,pois são 36 anos de convivência, o que dá margem a muitos bons e maus momentos...O que fica, é uma vontade de renovação, após sair do Teatro, e junto com o companheiro, retomar e vivenciar muitos e bons momentos a dois, fortalecendo nosso vínculo.
Para isso , a peça se prestou muito bem, e valeu a pena termos ido!
BELO PROGRAMA PARA UM DOMINGO!
Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência!!
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